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Crédit: France Alumni Brasil
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Se envolvam com a comunidade local!

16 janeiro 2024 Comunidade
Vista 177 vezes

Como se integrar na França? Conhecem a experiência de Daniel Signorette e o seu conselho: "se envolvam com a comunidade local!"

Embaixador France Alumni Brasil e Empreendedor Daniel Signorette: do MBA na HEC Paris ao Aprendizado de Uma Nova Língua e Envolvimento em uma Comunidade Francesa.

Oi, pessoal, sou o Daniel, embaixador France Alumni Brasil para o Estado de São Paulo e região Sul! Queria compartilhar com vocês a minha integração na França, elemento fundamental para aproveitar toda a riqueza de uma mobilidade estudantil!

 

A minha trajetória profissional é marcada por mais de 12 anos de experiência no mercado financeiro e de capitais, com passagens por diferentes setores desde banco de investimento, gestora de recursos, fundo de crédito e até escritório de advocacia. Atualmente estou imerso na criação de um Search Fund, um modelo inovador de empreendimento por aquisição (ETA) em que busco adquirir, gerenciar e expandir uma única empresa de médio porte no Brasil. Meu objetivo principal é oferecer uma opção sólida de sucessão para empresários, preservando e valorizando seu legado.

 

Meu desejo de me tornar um empresário de sucesso me levou a uma jornada educacional na HEC Paris, renomada escola de negócios francesa e figurando entre uma das melhores escolas de gestão e negócios do mundo. Durante quase dois anos de estudo vivi no campus da HEC em Jouy-en-Josas, cidade com um aproximadamente 8 mil habitantes, mergulhando em uma experiência internacional que não apenas ampliou meu conhecimento em business, mas também me imergiu no aprendizado de uma nova língua: o francês.

 

Desenvolver o idioma não foi fácil já que os cursos no MBA da HEC Paris eram ministrados em inglês e os estudantes eram internacionais, ou seja, tanto em minha rotina acadêmica como pessoal o inglês ocupava quase 100% de meu tempo.  Contudo, meu envolvimento com a comunidade local, através do voluntariado em uma pequena igreja em Jouy-en-Josas, revelou-se uma trajetória enriquecedora. Foi lá que conheci Jean Michel Bernard, um cavalheiro de quase 90 anos, inteligente e gentil, que se tornou não só meu professor de francês, mas um amigo próximo. Jean Michel adorava “ministrar” aulas particularmente sobre história, piadas e façon d’être française.

Fotografia pessoal, Daniel Signorette

Gosto de descrever com humor as "aulas" intensivas de francês, por vezes mais desafiadoras que os cursos na HEC Paris (rsrsrsrs). Essa jornada não só me proporcionou um entendimento mais profundo da língua e da cultura francesa, mas também me permitiu construir uma conexão especial com Jean Michel, transcendendo barreiras linguísticas e geracionais. Acho importante enfatizar a importância de se envolver com a comunidade local para compreender melhor a cultura e os costumes de um país estrangeiro. Acredito que cidades menores oferecem uma oportunidade singular para esse engajamento, criando laços pessoais significativos que normalmente não ocorreriam no cotidiano de uma cidade grande.

 

Essa relação foi importante tanto para Jean Michel quanto para mim. Era uma forma para eu ter um convívio, uma rotina, com um amigo o qual podia compartilhar tanto momentos bons como difíceis, assim como situações engraçadas – como as gafes que fazia ao tentar falar francês pela petite ville. Às vezes, Jean Michel também preparava uma mesa de refeição à la française com toda a étiquette tradicional e adorava compartilhar uma bela história, ainda que eu não entendesse muito no começo. Na minha opinião o envolvimento local nos traz um sentimento de pertencimento, de engajamento e de propósito.  É muito bonito saber que criamos conexões significativas com pessoas que não estariam em nosso convívio diário. Quando que um jovem teria afinidade e ligação com o senhor que mal o conhecia, como se fossem neto e avô?

 

Compartilho meu aprendizado dizendo estejam abertos a se dedicar a uma atividade local, em uma cidade menor. O crescimento e o desenvolvimento pessoal serão exponenciais. Eu ainda sinto tudo isso mesmo passados quatro anos dessa experiência, onde só tenho a agradecer ao sr. Jean Michel, a comunidade de Jouy-em-Josas e a minha alma mater HEC Paris por terem me proporcionado um grande acolhimento e desenvolvimento profissional, mas sobretudo pessoal! Não tenham receio ou vergonha de se envolverem com a comunidade local. É nela em que as pessoas estão mais abertas a compartilhar seu tempo e conhecimento. Gostaria também de agradecer a minha universidade HEC Paris – où nous apprenons à oser!”

 

Daniel Signorette




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